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Eixos Temáticos

Calendário

 

Envio de resumos /abstracts: Até 10 de agosto de 2018.

                                                     Prorrogado até o dia 17 de agosto de 2018. 
 
Comunicação de aceite: 14 de setembro de 2018.

Confirmação de participação no evento: 
Até 21 de setembro de 2018.

 

Inscrições: Até 28 de setembro de 2018.

                                                    Prorrogado até o dia 5 de outubro de 2018.

 

Envio dos artigos completos (opcional): Até 20 de novembro de 2018.

Inscrições

Até 21 de setembro de 2018:

 

Estudantes e alunos de graduação: Isentos

Alunos de pós-graduação: R$ 25,00 

Professores e profissionais: R$ 50,00

Após 21 de setembro de 2018:

 

Estudantes e alunos de graduação: R$ 15,00

Alunos de pós-graduação: R$ 50,00

Professores e profissionais: R$ 100,00

  O Colóquio Territórios e Paisagens ferroviárias: estudos em áreas urbanas atravessadas por linhas férreas busca promover o debate conceitual e metodológico aplicado ao estudo da cidade e da paisagem atravessada por linhas férreas. Está orientado para consolidar um intercâmbio científico nacional e, possivelmente internacional, sobre questões ferroviárias e urbanas.

 

Tema Geral: Territórios e Paisagens Ferroviárias: estudos em áreas urbanas atravessadas por linhas férreas.

  Os territórios ferroviários constituem-se por espaços urbanos atravessados ou caracterizados pela presença, imediata ou não, de linhas férreas. Como perceber esse espaço através da sua forma? Convidamos à discussão sobre as possibilidades e os limites da percepção destes espaços, seja através da morfologia dos territórios e das paisagens ou de estudos com perspectivas sensoriais e emocionais sobre esses espaços.

 

Eixo 1 - A morfologia dos territórios ferroviários: metodologias de abordagem e estudos de caso.

     Desde o seu início, a construção ferroviária tem transformado, caracterizado e criado áreas urbanas condicionadas a este meio de transporte. Esta infraestrutura, de caráter rígido e linear, impõe o desenvolvimento de áreas urbanas lindeiras, que muitas vezes se constituem como importantes centralidades. As leituras urbanas destas áreas devem buscar captar as suas características e a transformação das mesmas ao longo dos tempos. Desta maneira, o eixo em questão visa contribuir para o debate sobre métodos e estudos de caso de áreas urbanas atravessadas por linhas férreas. Tem como objetivo discutir abordagens metodológicas de leitura morfológica que poderão ser aplicadas a estes territórios. Busca, finalmente, questionar padrões urbanos evolutivos similares de territórios ferroviários e próprios a cada contexto. Este eixo temático convida à discussão de temas que se enquadram na construção ferroviária ao longo dos tempos em áreas urbanas e de métodos de estudo sobre estas áreas num espectro temporal desde o início da construção ferroviária até aos dias de hoje. O escopo geográfico é igualmente amplo, sendo debatidos trabalhos que abordam essas questões por meio de perspectivas comparativas e transnacionais.

Eixo 2 – Identidades culturais e apropriação dos territórios ferroviários.

     Ao longo do processo de formação das cidades, as ferrovias foram potenciais indutores de ocupação de territórios até então longínquos e de difícil acesso para grande maioria da população urbana e rural. Desta forma se apresentaram por vezes como os principais eixos estruturantes e vetores de crescimento nos locais onde foram implantadas. A existência desse meio técnico e mecanizado alterou a definição do espaço e modificou as condições de uso do solo e acabaram por influenciar diretamente nas especificidades de determinados territórios e nas relações entre a ferrovia, o ambiente construído e a população local. A herança de um caráter funcionalista atribuído a determinadas regiões ferroviárias em meio urbano foi capaz de influenciar planos e decisões gestacionais que por vezes caracterizaram uma representação signo-ideológica de segregação social e espacial minimizando-se desta forma o direito à cidade, ao lazer e à cultura. Por sua vez, esta deficiência foi compensada pelo incremento de ações e objetos de acentuado apelo coletivo que fomentaram a adaptabilidade dos espaços destinados ao convívio e às práticas sociais e criaram possibilidades para a vivência coletiva de determinados grupos sociais. Desta maneira, este eixo busca fomentar o debate e as discussões a respeito das práticas sociais, e as representações identitárias existentes nas áreas atravessadas pela linha férrea, e dos modos como esses espaços são apropriados pela população local.

Eixo 3 - História e Patrimônio Ferroviário: legados, permanências, transformações.

     As ferrovias desempenharam um importante papel na modernização e industrialização de diversos países do mundo, sendo relevante, do ponto de vista patrimonial, o impacto da implementação de uma ferrovia em um território, seja urbano ou rural. No contexto dos séculos XIX e XX, as estradas de ferro impulsionaram a criação e o desenvolvimento de diversas cidades, facilitaram o escoamento de produção agrícola e industrial, como também permitiram a integração, a mobilidade e os fluxos de bens e pessoas nos territórios que atravessaram. Essas intensas trocas deixaram marcas sociais e culturais em seus percursos e, frente ao atual processo de decadência do transporte ferroviário observado em muitas regiões e em diversos países, muitas comunidades e suas condições socioeconômicas foram afetadas pela desativação dos trilhos, uma vez que toda sua vida girava em torno dos trens e da movimentação por eles ocasionada. Este eixo temático visa discutir a questão do patrimônio ferroviário e industrial conectado à malha ferroviária. Convida a refletir sobre como articular esse patrimônio cultural, que margeia os territórios atravessados, com outros fragmentos urbanos, e como requalificar e dar nossos usos e significados às linhas férreas e seus artefatos que se transformaram com o passar dos anos.

Eixo 4 - Paisagens ferroviárias: agentes conformadores, construção e transformação da Cidade.

     Como redes técnicas que, desde meados do século XIX, suportaram a produção agrícola e a industrialização latino-americana, as ferrovias tiveram um importante papel na consolidação das cidades portuárias e na dinamização da economia de exportação. Suas infraestruturas permitiram a integração dos mercados regionais e o crescimento das cidades médias do interior, transformando paisagens em sítios rurais e urbanos. Nesse sentido, o eixo temático visa explorar as possibilidades de abordagem, valoração e intervenção de territórios transformados socialmente pelo trem, que se converteram em projeções culturais de uma sociedade num espaço urbano ou rural determinado e, em particular, em cenários de atividades produtivas como a indústria, a agricultura, a mineração, dentre outros. A partir desta abordagem, pretende-se discutir o papel dos agentes sociais que, desde a esfera pública ou privada, interagem com seus próprios meios, interesses, representações e ideias na estruturação dos territórios produtivos. Este eixo convida a debater a questão ferroviária desde uma escala urbana e regional e analisar o impacto dos trens e suas redes na transformação dos territórios atravessados a partir da paisagem, em suas perspectivas culturalistas, regionalistas ou simbólicas.

Programação

TERÇA FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2018 (PROARQ - FAU UFRJ)

 

13h30m - 14h30m | Recepção e Registros

14h30m - 15h00 | Sessão de Abertura (Auditório Paulo Santos - 4º andar)

15h30m - 17h30m | Palestras e debates. Palestrantes:

                                     Prof. Dr. Humberto Yamaki - UEL 

            "Paisagem e Ferrovia nas Terras do Norte - Moldando Frentes Pioneiras "

                                     Profª. Drª. Teresa Marat-Mendes - ISCTE-IUL 

                “Infraestruturas e relações sociedade-natureza através do tempo e espaço”

17h30m - Mediação e debate

 

QUARTA FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2018 (PROARQ - FAU UFRJ)

 

09h00 - 10h00 | Mesa redonda 1 (Sala 445 - PROARQ)

                              Tema: “Ferrovia e caráter da paisagem: identificação e avaliação”

10h30m - 12h30m | Sessões Temáticas 1 e 2 (Salas 443 e 445 - PROARQ)

                                

INTERVALO DE ALMOÇO

13h30m - 14h30m | Mesa redonda 2 (Sala 445 - PROARQ)

                                     Tema: “História e patrimônio: concessão, regulamentação e gestão”

15h00 - 17h00 | Sessões Temáticas 3 e 4 (Salas 443 e 445 - PROARQ)

17h30m - 18h30m | Sessão de Encerramento (Auditório Paulo Santos - 4º andar)

                       

Comissão Científica

Andrea Queiroz Rêgo (PROARQ FAU - UFRJ)

Aída Patrícia Rodriguez Leuro (Universidad de San Buenaventura - Bogotá)

Danielly Aliprandi (Instituto Federal Fluminense - Campos/RJ)

Denise de Alcântara (FAU - UFFRJ)

Humberto Yamaki (Universidade Estadual de Londrina)

Inês de Azevedo Isidoro (PROARQ FAU - UFRJ)

Jonathas Magalhães Pereira da Silva (PUC - Campinas)

Rogério Goldfeld Cardeman (PROARQ FAU - UFRJ)

Rubens de Andrade (PROARQ FAU - UFRJ)

Teresa Marat-Mendes (ISCTE - IUL)

Vera Regina Tângari (PROARQ FAU - UFRJ)

Local

PROARQ
Programa de Pós Graduação em Arquitetura FAU / UFRJ

 

Av. Pedro Calmon, 550 - Cidade Universitária, Rio de Janeiro - RJ, 21941-485

secretaria.PROARQ@fau.ufrj.br

Tel: (21) 3938-1661

Obrigado! Mensagem enviada.

Organização

Comissão Organizadora:

 

Vera Regina Tângari (PROARQ-FAU/UFRJ) - Coordenação Geral

Alex Assunção Lamounier (FAU/UFRJ)

Bruno Ragi Eis Mendonça (PROARQ-FAU/UFRJ)

Daniel Athias (PROARQ-FAU/UFRJ)

Inês de Azevedo Isidoro (PROARQ-FAU/UFRJ)

Tatiana Rivera (PROARQ-FAU/UFRJ)

Equipe de Apoio:

Ana Carolina de Souza

Aydam de Paula

Elizabeth Sá Lopes Nogueira

Felipe Sacramento

Flora Olmos Fernandez

Gabriel Parreira

Nathalia Costa

José Landy Giorio do Vale (Apoio técnico)

Apoios e Parcerias

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Programa de Pós-graduação em Arquitetura

Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas – GPPH/EBA-UFRJ

Grupo de Pesquisas Qualidade do Lugar e Paisagem – PROARQ-FAU/UFRJ

Grupo de Pesquisas Ambiente e Educação - PROARQ-FAU/UFRJ

Universidade Estadual de Londrina - LabPaisagem

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro

Realização

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